Dados do Trabalho
Título
Classificação das Lesões de Baço
Objetivos
Realizar uma breve revisão de literatura a respeito da apresentação ultrassonográfica das lesões de baço.
Método
Revisão narrativa da literatura nas bases Pubmed e SCIELO com os descritores e operadores booleanos em português e inglês: "baço"
AND ("ultrassom" OR "ultrassonografia") AND "doenças do baço".
Discussão e Apresentação das Imagens
A presença de lesões no baço é relativamente rara. Ele não é um sítio primário de lesões malignas. As lesões benignas tendem a ser únicas e de crescimento lento, em contraste à tendência de multiplicidade e agressividade de crescimento das lesões malignas. A incidência de lesões no baço são de 0,1 a 0,2 % e, dessas, 21, 3% são cistos verdadeiros, 14,5 % angiomas, 9,7% calcificação ou infarto, 8,7% pseudocistos, 7.6% linfomas ou abscesso e 4,8% metástase. As indicações de ultrassonografia são: avaliar suas dimensões, determinar as mudanças do volume em pacientes com doenças hematológicas, diagnosticar lesões focais e avaliar a vasculatura nos casos de hipertensão portal. As lesões císticas abrangem cistos verdadeiros, parasitários e neoplásicos (linfangioma e angio cístico) e pseudocistos, podendo ser pós-traumáticos e inflamatórios. As lesões sólidas estão relacionadas ao infarto esplênico, aos linfomas, metástases, e doenças benignas como angiomas e hamartomas.
Considerações Finais ou Conclusões
A despeito da raridade, é obrigação de todo especialista em imagem deve reconhecer os padrões ultrassonográficos de apresentação das lesões no baço, bem como buscar janelas ecográficas adequadas para avaliação do órgão.
Palavras Chave
Baço, Ultrassonografia, Doenças do Baço
Arquivos
Área
USG em Medicina Interna
Instituições
CLÍNICA RADIOLÓGICA VILLAS BOAS - Distrito Federal - Brasil, NEXUS - Distrito Federal - Brasil
Autores
BRUNO MINARDI SABBÁ ALENCAR, LEONARDO NORONHA FONSECA OLIVEIRA, MATHEUS CATTINI SAMPAIO TAVARES, RENATA MARIA CASTRO MARTINS, MARIA GABRIELA TEICEIRA VALENTINI, FERNANDA CARDIA MARTINS RIBEIRO